3 março 2025
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Europa Une Forças com Zelensky Após Conflito com Donald Trump

Altos funcionários dos Estados Unidos estão intensificando a pressão sobre Volodymyr Zelensky, sugerindo a possibilidade de que ele precise deixar a presidência após sua reunião no Salão Oval, mesmo com o apoio crescente da Europa ao líder ucraniano. A situação implica que a Europa pode estar à beira de um impasse, semelhante ao primeiro esforço do ex-presidente Trump para encerrar a guerra na Ucrânia, mas também acende esperanças de que algo positivo possa emergir do encontro entre os líderes, especialmente se o continente conseguir elaborar um plano de paz para apresentar ao presidente dos Estados Unidos. Consequentemente, as repercussões da visita de Zelensky a Washington estão se intensificando.

Mike Waltz, conselheiro de segurança nacional de Trump, expressou, em declaração ao programa “State of the Union” da CNN, que o governo americano está questionando se Zelensky realmente tem interesse em encerrar o conflito. Ele afirmou: “Precisamos de um líder que possa negociar conosco e, eventualmente, com os russos para finalizar esta guerra. Se ficar evidente que os interesses pessoais ou políticos do presidente Zelensky não estão alinhados com o fim do conflito, estaremos enfrentando um problema significativo.” A declaração de Waltz destaca a posição americana de que a guerra deve ser encerrada independentemente das circunstâncias, enquanto Trump demonstra uma busca por uma nova aproximação com o presidente russo, Vladimir Putin, ao responsabilizar Zelensky pela invasão.

O primeiro-ministro britânico, Keir Starmer, presidiu uma reunião de líderes ocidentais em Londres, onde recebeu Zelensky como convidado especial. Em um gesto simbólico, o rei Charles III concedeu a Zelensky uma audiência de uma hora, poucos dias depois de ter convidado Trump para uma segunda visita de Estado. Starmer comprometeu-se a formar uma “coalizão dos dispostos” para fornecer armamento e defesa à Ucrânia, reiterando que qualquer paz sustentável exigiria garantias de segurança dos EUA, algo que Trump ainda não assegurou. O presidente francês, Emmanuel Macron, também mencionou uma proposta de trégua limitada de um mês na Ucrânia, a qual Zelensky reconheceu, mas não se posicionou quanto a sua aceitação.

Essa ação de liderança europeia foi complementada por Ursula von der Leyen, presidente da Comissão Europeia, que afirmou que os aliados da Ucrânia devem transformar o país em um “porco-espinho de aço indigesto para invasores em potencial”.

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