O ex-policial penal Jorge Guaranho, de 40 anos, foi condenado a 20 anos de prisão pelo assassinato do guarda municipal Marcelo Arruda, de 50 anos, ocorrido em Foz do Iguaçu, Paraná. O crime teve lugar em 9 de julho de 2022, durante a festa de aniversário de Marcelo, que era um membro ativo do Partido dos Trabalhadores (PT). Guaranho adentrou na comemoração, provocando os convidados, e, após um intenso debate, disparou contra Marcelo, que veio a falecer no dia seguinte.
A acusação formalizada contra Guaranho foi de homicídio duplamente qualificado, devido a motivos fúteis e à exposição de outras pessoas ao risco. Durante o julgamento, a defesa do réu alegou que ele teria agido em legítima defesa. Entretanto, o Ministério Público apresentou provas de que Guaranho foi o primeiro a disparar. Marcelo, mesmo atingido, conseguiu reagir, mas também foi agredido por outros presentes na festa.
A juíza Michelle Pacheco Cintra Stadler proferiu a sentença após o veredicto dos jurados. A defesa de Guaranho tentou sustentar sua argumentação com declarações de um desembargador que mencionavam a possibilidade de legítima defesa, mas essa linha de defesa não obteve sucesso em reverter a condenação. A decisão reforça a gravidade do ato cometido e a responsabilidade do réu.
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