Um tribunal da Coreia do Sul decidiu anular o mandado de prisão que mantinha Yoon Suk Yeol sob custódia, permitindo que ele seja julgado em liberdade. O presidente afastado foi solto no último sábado, após os promotores não optarem por recorrer da decisão. Yoon, atualmente suspenso de suas funções presidenciais, enfrenta graves acusações de insurreição.
Em um comunicado, o político expressou sua gratidão ao Tribunal Distrital Central, que, segundo ele, corrigiu uma ilegalidade. Yoon afirmou: “Antes de tudo, gostaria de agradecer ao Tribunal Distrital Central por sua coragem e determinação em corrigir a ilegalidade.”
O tribunal que emitiu a decisão constatou que havia “dúvidas sobre a legalidade” do processo investigativo que culminou na prisão de Yoon. Desde 15 de janeiro, ele estava detido, tornando-se o primeiro líder da Coreia do Sul a ser preso durante o exercício do cargo, o que gerou intenso debate sobre a legalidade das ações judiciais a seu respeito.
Relatos da agência de notícias Yonhap indicam que cerca de 55 mil apoiadores de Yoon se reuniram em um comício na capital no mesmo dia em que ele foi liberado, enquanto 32.500 pessoas protestaram contra o presidente afastado.
A soltura de Yoon Suk Yeol representa um acontecimento importante na política da Coreia do Sul, onde as tensões entre o governo e a oposição continuam a aumentar. A decisão do tribunal pode ter efeitos significativos sobre o futuro político do presidente, que ainda enfrenta desafios enquanto tenta reverter sua situação e retomar suas funções.