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Reforço do Cruzeiro para a temporada de 2025, o zagueiro Fabrício Bruno, teve uma atuação destacada no confronto contra o Atlético-MG, que terminou em empate sem gols no último sábado (18), no Inter&Co Stadium, em Orlando. Ele mencionou o “clima quente” característico dessas partidas entre arquirrivais. Para Fabrício, embora o jogo tivesse disputas intensas, muitos momentos foram mais de briga do que de futebol propriamente dito, o que, em sua visão, fez com que a partida não fluísse como esperado.
Fabrício Bruno expressou que, apesar de ser um amistoso, um clássico traz um peso especial para os jogadores: “Um clássico, independentemente de ser pré-temporada, é um grande jogo, ninguém quer perder. Por ser um clássico, é um jogo bastante disputado. Na maioria das vezes foi mais um jogo de pancadaria do que de futebol jogado em si”, comentou. As estatísticas do jogo foram reveladoras, com 47 faltas cometidas e a aplicação de sete cartões amarelos – três para o Cruzeiro (Matheus Henrique, William e Eduardo) e quatro para o Atlético-MG (Deyverson, Caio Maia, Saravia e Lyanco).
Em relação ao resultado final, o zagueiro enfatizou que o Cruzeiro teve potencial para marcar, mas a falta de precisão nas finalizações foi um fator determinante. “É ter tranquilidade, viemos aqui, fizemos dois bons jogos. Precisamos concluir um pouco mais, aproveitar mais as chances que a gente cria para matar o jogo. Voltar para o Brasil agora, focar no Campeonato Mineiro, que amanhã temos um jogo dificílimo dentro de casa, para cada dia mais entrosar o grupo, pois temos um grande ano pela frente”, acrescentou Fabrício.
Houve também um grande interesse pelo duelo, que alcançou um recorde de público nos Estados Unidos. O zagueiro não deixou de comentar sobre a experiência de trabalhar sob o comando de Fernando Diniz. “Tem poucos dias que cheguei. Tem sete dias que estou aqui, e a cada dia assimilando o estilo de jogador dele. Um cara que está disposto a me ajudar, muita coisa falada lá fora. É [mais] fácil falar de fora do que vir aqui e praticar o trabalho do dia a dia. Muitas das pessoas gostam de criticar, é muito fácil falar do lado de fora. Sou tranquilo quanto a isso, trabalho incansavelmente para melhorar no dia a dia. Estou representando meu clube e que a gente tenha um grande ano”, destacou.
Fabrício Bruno retornou ao Cruzeiro após passagens por Red Bull Bragantino e Flamengo, e falou sobre suas emoções ao voltar ao clube onde foi formado. “Sem dúvida nenhuma, depois de seis anos voltar a vestir a camisa do Cruzeiro em um clássico, é de suma importância para mim. Cria desse clube, ninguém melhor do que eu para saber o que se passa nesse clube, tudo o que acontece aqui. Estou feliz por estar de volta e espero que tenhamos um grande ano pela frente, porque esse time é bem qualificado e, sem dúvida nenhuma, trabalha para conquistar os objetivos”, disse o atleta.
A expectativa de Fabrício e de toda a equipe é alta, especialmente com o retorno ao cenário competitivo do Campeonato Mineiro. Ele tem consciência de que o entrosamento do grupo é fundamental para alcançar as metas traçadas para a temporada. “Acredito que, com o passar dos jogos e do trabalho, vamos conseguir entrosar bem e colocar em prática tudo aquilo que o treinador nos pede. O Campeonato vai ser difícil, mas temos qualidade e estamos preparados para essa jornada”, finalizou Bruno.
O clássico entre Cruzeiro e Atlético-MG sempre mobiliza paixões e rivalidades, independentemente de ser uma partida amistosa. As emoções e tensões são amplificadas, e os jogadores sabem que cada batalha em campo é avaliada de forma rigorosa pelos torcedores que vivem intensamente cada lance. Para Fabrício, essas experiências fortalecem não apenas a equipe, mas também a história do clube e a conexão com a torcida. O começo de um novo capítulo no Cruzeiro promete movimentar ainda mais as disputas dentro e fora de campo.
