31 março 2025
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Falecimento de Marcos Vilaça, renomado escritor e acadêmico da ABL, aos 85 anos

Marcos Vilaça, escritor e membro da Academia Brasileira de Letras, faleceu na manhã de sábado, 29 de outubro de 2023, aos 85 anos, em Recife, Pernambuco. A notícia foi confirmada pela Academia Brasileira de Letras. O escritor estava internado na Clínica Florença, situada no Bairro das Graças, e a causa do falecimento foi identificada como falência múltipla de órgãos.

Antes de seu falecimento, o escritor expressou seu desejo de que suas cinzas fossem lançadas na Praia da Boa Viagem, onde já foram depositadas as cinzas de sua esposa, Maria do Carmo, conforme um anseio compartilhado pelo casal. Vilaça ocupava a cadeira 26 na Academia Brasileira de Letras, onde exerceu a presidência entre 2006 e 2007, e novamente entre 2010 e 2011. Nascido em Nazaré da Mata, Pernambuco, em 30 de junho de 1939, ele se destacou como pensador e empreendedor na cultura brasileira.

Na década de 1960, Marcos Vilaça consolidou-se na literatura, estabelecendo uma carreira que o reconheceu como um grande intelectual. Seu primeiro trabalho publicado, “Conceito de Verdade”, foi lançado em 1958 e consiste no discurso que ele fez no Salão Nobre do Colégio Nóbrega, em dezembro de 1957, quando foi orador da turma de conclusão do Curso Clássico. No mesmo ano, lançou “A Escola e Limoeiro”, e em 1961, publicou “Em torno da Sociologia do Caminhão”, uma de suas obras de maior destaque, que recebeu o prêmio Joaquim Nabuco da Academia Pernambucana de Letras.

No âmbito da administração pública, Vilaça atuou como chefe da Casa Civil do estado de Pernambuco, durante o governo de Paulo Guerra, em 1966. Ao longo dos anos 1970, ocupou diversas secretarias sob a gestão de Eraldo Gueiros Leite. Foi membro da Aliança Renovadora Nacional (Arena), onde serviu como primeiro secretário. Mais tarde, filiou-se ao Partido Democrático Social (PDS) e foi um dos fundadores do Partido da Frente Liberal (PFL).

Na década de 1980, assumiu a presidência da Legião Brasileira de Assistência e foi nomeado pelo presidente José Sarney como Secretário Particular para Assuntos Especiais. Em 1988, entrou para o Tribunal de Contas da União (TCU), onde contribuiu para fortalecer as relações internacionais da instituição, resultando em diversos acordos de cooperação técnica, científica e cultural, que aumentaram a participação do Brasil nos debates globais sobre auditoria.

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