Nesta quinta-feira, em um vídeo compartilhado nas redes sociais, um influenciador conhecido expressou que poderia ser um candidato ideal para liderar o Executivo, alegando ter um “enorme anseio de ser um guardião da verdade” e uma boa compreensão do uso das redes sociais. No entanto, apenas um dia depois, ele declarou em uma nova gravação que “é óbvio que não vai se candidatar a coisa alguma”. A divulgação inicial fez parte de uma estratégia para promover um audiolivro.
O influenciador relatou que, se fosse eleito presidente, desejava atuar como uma figura protetora para a população, comparando-se a um “pai que precisa vigiar o seu filho” ou a um “irmão mais velho”. Ele ressaltou que os meses em que se afastou dos debates políticos foram essenciais para refletir sobre seu futuro no cenário político. Em sua primeira declaração, mencionou que fundamenta suas opiniões na busca por informações precisas e em seu desejo de promover a verdade.
No novo vídeo, o influenciador expressou esperança de que os seguidores não tivessem levado sua candidatura a sério, afirmando que seu objetivo era apenas chamar a atenção. Ele esclareceu que tudo que disse anteriormente era o oposto do que realmente acredita. O anúncio inicial havia levantado suspeitas nas redes sociais sobre uma possível estratégia de marketing, que foi confirmada na continuação da sua mensagem. Ele aproveitou a oportunidade para incentivar a leitura como um meio de combater o autoritarismo e promover seu audiolivro.
Ao longo de sua trajetória, o influenciador se destacou como um crítico da ex-presidente Dilma Rousseff e do ex-presidente Jair Bolsonaro. Entretanto, em 2022, transformou-se em um dos principais apoiadores do presidente eleito Luiz Inácio Lula da Silva, utilizando suas plataformas para divulgar a campanha petista. Ele chegou a narrar uma inserção eleitoral em que mencionou a força do voto em contraposição às armas de seus opositores.
No início do governo Lula, o influenciador foi convidado a participar de um grupo de trabalho focado no combate ao discurso de ódio. Em fevereiro deste ano, ele anunciou que não abordaria mais temas políticos em suas redes sociais e esclareceu que não tinha a intenção de se envolver na política, acreditando que foi guiado para um caminho que nunca desejou seguir. Em 2021, fez uma denúncia pública sobre uma suposta filiação indevida ao PT, atribuída a hackers com a intenção de criar desinformação. O partido respondeu, afirmando que estava receptivo para receber o influenciador em seu quadro.
