A FIFA anunciou, em 7 de setembro, a suspensão das federações de futebol da República do Congo (FECOFOOT) e do Paquistão (PFF), o que impede ambas de competirem em torneios internacionais. Esta decisão foi tomada em decorrência de alegações de violações estatutárias e interferências externas nas operações das federações.
A suspensão da FECOFOOT está relacionada à atuação de terceiros em suas decisões, infringindo as obrigações estipuladas nos estatutos da FIFA. A organização comunicou que essa medida foi adotada após consultas com a Confederação Africana de Futebol (CAF) e a realização de duas missões não bem-sucedidas à Brazzaville, capital congolesa. A FMI ressaltou que a suspensão será revertida apenas quando a FECOFOOT retomar o controle pleno de sua sede e instalações.
Por sua vez, a PFF recebeu sanções devido à falta de aprovação de reformas em sua Constituição, que assegurassem a realização de “eleições verdadeiramente justas e democráticas”. O Paquistão possui um histórico de suspensões, com incidentes ocorrendo em 2017 e 2021, também relacionados a interferências externas. A última suspensão foi revogada em junho de 2022, após intervenções do Comitê de Normalização da PFF.
A readmissão da PFF à FIFA está condicionada à aprovação das propostas constitucionais sugeridas pela FIFA e pela Confederação Asiática de Futebol (AFC). O presidente do Comitê de Normalização da PFF, Haroon Malik, informou à mídia local que a maioria dos membros do Congresso da federação se opôs às mudanças propostas pela FIFA. Ele ressaltou que todas as eleições já foram realizadas e os novos membros estão prontos para assumir os cargos de gestão.
As suspensões impactam de forma imediata a participação das seleções e clubes da República do Congo e do Paquistão em competições internacionais. Atualmente, a FIFA não estipulou prazos para a revisão das sanções impostas.