27 abril 2025
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Fim do Fenômeno La Niña: Impactos no Clima Brasileiro Revelados!

De acordo com o último boletim da Administração Oceânica e Atmosférica dos Estados Unidos (NOAA), em março deste ano, o Oceano Pacífico voltou a apresentar condições de neutralidade. Com o término do fenômeno climático La Niña, as condições que predominaram nos últimos meses foram alteradas. Atualmente, não há nem La Niña nem El Niño afetando o clima global, caracterizando a fase neutra, conforme declarado pela empresa de meteorologia Climatempo. A NOAA observa que as temperaturas do mar na região central do Pacífico, anteriormente abaixo da média, se normalizaram, e mudanças nos ventos e nas nuvens sinalizam o fim da influência de La Niña. Segundo a previsão, a fase neutra deve persistir pelos próximos meses, com mais de 50% de chance de continuar até o trimestre de agosto a outubro.

O fenômeno La Niña foi reconhecido em dezembro do ano anterior e suas consequências estavam sendo monitoradas pela NOAA. Para o segundo semestre de 2023, os modelos de previsão climática indicam incertezas significativas. Há uma probabilidade de 38% de que La Niña retorne e menos de 20% de que ocorra um novo El Niño. No entanto, essa época do ano é conhecida por apresentar um desempenho inferior dos modelos de previsão, o que torna prematuro fazer afirmações categoricamente sobre os meses seguintes. Por isso, é recomendado aguardar novas atualizações para entender melhor a dinâmica dos oceanos e da atmosfera. O próximo relatório da NOAA está programado para ser divulgado em 8 de maio.

As mudanças nas condições do Oceano Pacífico têm o potencial de impactar a distribuição das chuvas no Brasil. O fim da La Niña resulta em uma alteração no padrão climático nacional, que se torna mais instável e irregular. Durante a fase de La Niña, era comum que o Sul do Brasil enfrentasse períodos de seca, enquanto o Norte e o Nordeste registravam chuvas em maior volume. Com a conclusão do fenômeno, essa tendência se inverte. Segundo a Climatempo, o Sul pode passar a experimentar uma alternância mais frequente entre períodos de chuva e seca, enquanto as regiões Norte e Nordeste devem observar uma leve diminuição nas chuvas nos próximos meses.

La Niña é caracterizado pelo resfriamento amplo das temperaturas da superfície do Pacífico equatorial, especialmente nas regiões central e oriental. Esse fenômeno provoca mudanças na circulação atmosférica tropical, afetando ventos, pressão e padrões de precipitação. Tipicamente, anos sob a influência de La Niña apresentam temperaturas mais baixas, enquanto os anos de El Niño tendem a ser mais quentes. Contudo, as mudanças climáticas têm interferido na regularidade dessas influências.

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