17 março 2025
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Flávio Bolsonaro e Silas Malafaia Criticam Moraes em Protesto no Rio: ‘Autoritário’

O senador Flávio Bolsonaro (PL-RJ) declarou que o ato programado para este domingo (16) na Praia de Copacabana, convocado pelo ex-presidente Jair Bolsonaro (PL), visa contestar o que chamou de “alexandrismo”, em alusão ao ministro do Supremo Tribunal Federal (STF), Alexandre de Moraes. Flávio acusou o ministro de desrespeitar princípios jurídicos fundamentais, como o direito à ampla defesa e ao contraditório. Mencionando os presos relacionados aos eventos de 8 de Janeiro, afirmou que Moraes demonstra pressa em executar o que descreveu como uma “certa vingança”.

O senador criticou a atuação de Moraes, afirmando que há uma violação da Constituição sem o devido processo legal, e que isso não tem lugar na democracia. Flávio também expressou confiança de que a oposição ao governo do presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) possui votos suficientes para avançar com um projeto de anistia aos condenados pelos atos de 8 de Janeiro. Ele destacou a importância da presença dos manifestantes em Copacabana para expressar descontentamento em relação à direção política do país.

A estratégia dos apoiadores de Bolsonaro para o evento de hoje é focar as críticas em Moraes através de aliados do ex-presidente, enquanto Bolsonaro deve adotar uma postura mais cautelosa, enfatizando o pedido de aprovação da anistia. O pastor evangélico Silas Malafaia, um dos organizadores do ato, chamou Moraes de “ditador” e alegou que o Brasil enfrenta uma perseguição política sem precedentes. Malafaia afirmou que a apuração da situação política é inédita e que o comportamento do ministro extrapola os limites legais do país.

Em relação à quantidade de manifestantes esperados para o evento, Malafaia evitou divulgar números específicos, mas afirmou que a esquerda não seria capaz de reunir nem metade do público presente. Ele reiterou a ideia de que a mobilização continua forte entre os apoiadores de Bolsonaro, sempre mantendo uma retórica desafiadora contra a oposição.

Esta não foi a primeira vez que Malafaia criticou Moraes durante a semana. Ao comentar sobre o papel da oração em relação ao ministro, disse que não pede a Deus por mal a ele, mas expressa sua intenção de deixar a questão nas mãos divinas. Ele argumentou que, como cidadão, faz sua parte e se recusa a desejar o mal a quem quer que seja, enfatizando a importância da fé e de respeitar os desígnios de Deus.

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