Durante a London Fashion Week, a coleção de Harris Reed foi apresentada na Galeria Duveen, Tate Britain, em Londres. O desfile teve início com a entrada de violoncelistas que tocaram uma versão do Metallica ao vivo. Em seguida, uma mulher apareceu na passarela vestindo um vestido preto com capuz e um espartilho pontudo, representando uma figura projetada para chocar os espectadores. A indumentária de Florence Pugh foi criada para provocar um certo desconforto, destacando a tensão do cenário político e social atual.
A coleção trouxe silhuetas pontudas e gaiolas inspiradas no renomado costureiro Charles James, evocando reflexões sobre aspectos da própria identidade que podem causar desconforto. O estilista enfatiza que a coragem e a autenticidade são fundamentais, exortando todos a serem “corajosos” e a “não se desculparem”. Este tema ressoa no monólogo de Pugh, desenvolvido em colaboração com Reed, reforçando a ideia de rebeldia e punk.
Reed também fez referência à sua coleção de pós-graduação da Central Saint Martins de 2020, acrescentando um toque moderno e sofisticado, evidenciado pelo uso de folha de ouro em algumas peças. A escolha de Florence Pugh como musa para essa coleção parece natural, dado que ela já usou diversas criações de Reed em eventos no tapete vermelho, incluindo um visual marcante com espartilho no BAFTA de 2024. Na sua aparição anterior em um desfile de inverno, Pugh também recitou Shakespeare, conquistando a atenção das redes sociais. A essência da marca Harris Reed é, portanto, encapsulada na presença ousada e autêntica de Pugh nesta temporada.
