27 abril 2025
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Frente Parlamentar em SP Luta Contra a Violência Digital a Crianças e Adolescentes

A Assembleia Legislativa do Estado de São Paulo (Alesp) anunciou, recentemente, a formação da Frente Parlamentar de Combate à Violência em Ambiente Digital contra Crianças e Adolescentes. Essa iniciativa foi concebida para abordar o aumento de crimes virtuais que afetam jovens. A nova frente tem como finalidade promover ações de prevenção, identificação e combate aos crimes digitais, além de atuar em colaboração com as autoridades encarregadas de investigar e prender os responsáveis.

O deputado Rafa Zimbaldi, idealizador da frente, ressaltou a necessidade urgente de sua criação, dadas as crescentes ocorrências de ataques a escolas, abusos sexuais virtuais, desafios autodestrutivos e a adesão de adolescentes a grupos extremistas. Zimbaldi mencionou um caso trágico que envolveu a morte de uma criança de 8 anos, que participou de um desafio perigoso amplamente divulgado em redes sociais, evidenciando a questão da responsabilidade na disseminação de conteúdos prejudiciais.

A nova frente contará com a colaboração do Instituto Aegis, sob a direção da jornalista Carla Albuquerque, responsável pelo monitoramento e investigação de ataques cibernéticos. Além disso, a iniciativa envolve a Associação Nacional das Vítimas de Internet (Anvint) e especialistas no combate a crimes digitais, bem como o Núcleo de Observação e Análise Digital (Noad) da Secretaria de Segurança Pública do Estado.

Zimbaldi destacou que a violência cibernética muitas vezes está ligada à falta de apoio emocional e estrutural para crianças e adolescentes. O deputado observou que jovens com experiências anteriores de negligência, bullying ou problemas psicológicos são especialmente vulneráveis a grupos violentos na internet, que exploram as plataformas digitais para atrair esses indivíduos.

O trabalho da frente incluirá ações contra conteúdos violentos, desafios arriscados e manifestações de misoginia online. O deputado advertiu que muitos desses conteúdos se disfarçam sob a ideia de humor ou liberdade de expressão, mas acabam levando à dessensibilização dos jovens e à distorção de conceitos éticos e de empatia. O propósito central é assegurar a proteção de crianças e adolescentes na internet, responsabilizando todos os que contribuem para a propagação de violências digitais.

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