Argemiro Antônio da Silva, considerado um dos maiores ladrões de banco do Brasil, foi morto em um confronto com a polícia após ter fugido do Complexo Penitenciário da Papuda, situado em Brasília. O indivíduo, de 62 anos, escapou do presídio local ao serrar as grades de proteção. A fuga ocorreu na madrugada do dia 3 de janeiro, o que resultou em uma grande mobilização das forças de segurança para sua captura.
Após a fuga, foram montadas barreiras policiais em locais estratégicos pelo Distrito Federal, além de helicópteros que realizaram sobrevoos em áreas rurais e urbanas para tentar localizar o fugitivo. Apesar dos esforços, Argemiro ficou foragido por 31 dias até ser encontrado e morto em um confronto com a Polícia Militar de Goiás no dia 3 de fevereiro.
O detento acumulava um extenso histórico criminal, com mais de 120 processos, que incluíam latrocínio, roubo, extorsão, sequestro, porte ilegal de arma e associação criminosa. Sua periculosidade era considerada máxima, sendo classificado como nível 4 no sistema prisional. Ele era um dos responsáveis por um roubo a banco em Goiás, onde aproximadamente R$ 1,3 milhão foram furtados.
Apesar de seu alto grau de periculosidade, Argemiro estava detido em um bloco destinado a pessoas idosas no Centro de Internamento e Reeducação (CIR) da Papuda. Durante a fuga, ele conseguiu serrar as grades da cela, o que deu início a uma intensa operação de busca com ações policiais e monitoramento aéreo. A Secretaria de Administração Penitenciária do DF iniciou uma investigação para examinar as circunstâncias da fuga e verificar se houve facilitação por parte de agentes penitenciários.
A Interpol foi acionada para adicionar Argemiro à lista de Difusão Vermelha, que contém indivíduos procurados internacionalmente. Contudo, ele foi localizado e morto em um confronto em Águas Lindas, Goiás, após ter utilizado familiares para alugar uma residência onde se escondia.
