Argemiro Antônio da Silva, de 62 anos, foi localizado e morto em um confronto com a polícia nesta semana, após ter estado foragido desde o início de janeiro. Ele era considerado um dos mais notórios ladrões de banco no Brasil e conseguiu escapar da penitenciária da Papuda, localizada no Distrito Federal, ao serrar as grades de sua cela. Argemiro havia sido condenado a mais de 135 anos de prisão por suas atividades criminosas.
A fuga de Argemiro foi detectada por volta das 7h do dia 3 de janeiro, durante um procedimento rotineiro de conferência realizado por funcionários da penitenciária. Após a confirmação de sua ausência, a polícia montou barreiras em locais estratégicos e sobrevoou áreas urbanas e rurais do DF com helicópteros, a fim de tentar localizar o fugitivo. O criminoso acumulava mais de 120 processos, incluindo crimes como latrocínio, roubo, extorsão, e porte ilegal de arma de fogo, e era classificado como de nível 4 de periculosidade, que é o mais alto do sistema prisional.
Depois de 31 dias de busca pelas forças de segurança e da inclusão de Argemiro na lista de procurados internacionais pela Interpol, ele foi morto em um confronto com a Polícia Militar de Goiás na tarde de segunda-feira, dia 3, em Águas Lindas (GO). Em sua atuação criminosa, ele foi responsabilizado por um roubo a banco que resultou no furto de cerca de R$ 1,3 milhão.
Embora fosse considerado de alto risco, Argemiro estava alojado em um bloco destinado a idosos no Centro de Internamento e Reeducação (CIR) da Papuda. A fuga começou quando ele conseguiu serrar as grades da cela, o que levou a uma operação de busca abrangente com uso de barreiras e helicópteros. A Secretaria de Administração Penitenciária do DF já iniciou uma investigação para examinar as circunstâncias em que a fuga ocorreu, incluindo a possibilidade de facilitação por parte de funcionários da penitenciária.