Em janeiro de 2023, a Alphabet anunciou um plano de demissões que envolveu o corte de 12.000 empregos, representando 6% da sua força de trabalho global.
Recentemente, o Google, que pertence à Alphabet, efetuou a demissão de centenas de funcionários na sua divisão de plataformas e dispositivos, conforme noticiado por uma fonte interna. Essas demissões impactam áreas que incluem a plataforma Android, os dispositivos Pixel e o navegador Chrome, entre outros aplicativos. Essas reduções de pessoal acontecem logo após o Google ter oferecido um programa de demissão voluntária em janeiro para os colaboradores dessas equipes.
Um porta-voz do Google declarou que, desde a junção das equipes de plataformas e dispositivos no ano anterior, a empresa tem se dedicado a se tornar mais ágil e a operar de maneira mais eficaz. Esse processo incluiu algumas demissões, além do programa de saída voluntária que foi disponibilizado em janeiro. A empresa não teve uma resposta imediata a um contato para comentários.
Atualmente, grandes corporações de tecnologia estão reestruturando seus gastos, focando mais em centros de dados e no desenvolvimento de inteligência artificial, ao mesmo tempo em que diminuem os investimentos em outras áreas de atuação.
A Meta, a controladora do Facebook, demitiu cerca de 5% de seus funcionários com menor desempenho em janeiro, mesmo enquanto continuava a contratar engenheiros na área de aprendizado de máquina. A Microsoft também aboliu 650 empregos em sua divisão Xbox em setembro. A Amazon fez cortes em várias áreas, incluindo comunicações, e a Apple eliminou cerca de 100 vagas em seu grupo de serviços digitais no ano anterior, conforme relatado pela mídia.
Adicionalmente, em fevereiro, a Bloomberg informou que o Google havia demitido colaboradores em sua divisão de nuvem, destacando que os cortes afetaram apenas algumas equipes específicas.
