19 abril 2025
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GOOGLE MUDOU NORMAS DE IA: UM NOVO RUMO PARA A TECNOLOGIA ARMAMENTISTA

A colaboração entre o setor privado e o Departamento de Defesa dos Estados Unidos tem se intensificado, com grandes empresas como Microsoft e Amazon já firmando parcerias com o Pentágono. Neste contexto, o Google atualizou suas diretrizes éticas relacionadas à inteligência artificial, revogando compromissos anteriores que restringiam a aplicação da tecnologia em áreas como armamentos e vigilância. Anteriormente, a empresa havia definido quatro áreas específicas que não seriam abordadas, mas a mudança foi justificada por executivos como uma resposta à crescente adoção da tecnologia e à demanda por serviços por parte do governo e do setor de segurança.

Com a nova versão de seus princípios de IA, o Google introduziu cláusulas que ressaltam a importância da supervisão humana e do feedback, com o objetivo de assegurar que suas operações estejam em conformidade com os direitos humanos e com as normas do direito internacional. Além disso, a empresa se comprometeu a realizar testes em suas tecnologias para evitar resultados indesejados ou prejudiciais. Essa modificação na política do Google reflete uma tendência mais ampla na indústria tecnológica, na qual as empresas buscam alinhar seus interesses cada vez mais com os do governo dos EUA.

A atualização das diretrizes ocorre em um ambiente marcado por tensões geopolíticas entre os Estados Unidos e a China, e também em meio a protestos internos dentro do Google relacionados a contratos militares, como o Projeto Maven. Documentos internos indicam que, após o ataque do Hamas a Israel em 7 de outubro de 2023, o Google expandiu o acesso de suas ferramentas de IA ao Ministério da Defesa de Israel.

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