O governo brasileiro divulgou, na última sexta-feira, um decreto que estabelece o congelamento de R$ 31,3 bilhões no Orçamento de 2025. Desse total, R$ 10,6 bilhões serão bloqueados e R$ 20,7 bilhões sofrerão contingenciamento.
De acordo com o decreto de programação orçamentária e financeira, publicado em uma edição extra do Diário Oficial da União, os ministérios mais impactados serão os das Cidades, Defesa e Saúde, além de um corte de R$ 7,1 bilhões em emendas parlamentares.
No que diz respeito ao Ministério das Cidades, o congelamento alcançou R$ 4,3 bilhões, enquanto na Defesa o valor foi de R$ 2,6 bilhões. No setor da Saúde, o congelamento totalizou R$ 2,36 bilhões, somando R$ 5,9 bilhões quando considerado o bloqueio das emendas.
O congelamento foi comunicado no dia 22 do mês passado pelo ministro da Fazenda, Fernando Haddad, e pela ministra do Planejamento e Orçamento, Simone Tebet. Embora o anúncio pudesse ser interpretado como positivo pelo mercado, foi ofuscado pelo aumento do Imposto sobre Operações Financeiras (IOF) sobre diversos tipos de crédito. Esta elevação do imposto enfrenta resistência no Congresso, que expressou a intenção de derrubar o decreto.