Protestos em Los Angeles
No dia 9 de janeiro, o governo dos Estados Unidos autorizou o envio de mais 2.000 membros da Guarda Nacional para Los Angeles com o objetivo de conter os protestos na cidade. Esse reforço vai mais que dobrar a presença da Guarda na região. Além disso, cerca de 700 fuzileiros navais foram mobilizados pelo Pentágono para atuar na área.
O governador da Califórnia, Gavin Newsom, expressou em suas redes sociais que considera a ação imprudente e desrespeitosa às tropas. Segundo Newsom, a mobilização não é sobre segurança pública, mas sim uma manobra para alimentar o ego de um presidente perigoso.
Os fuzileiros navais estão sendo deslocados de sua base localizada em Twentynine Palms, no deserto do sul da Califórnia. O chefe da polícia de Los Angeles, Jim McDonnell, manifestou confiança na capacidade do departamento em gerenciar grandes manifestações. Ele também alertou que a entrada dos fuzileiros navais sem a devida coordenação com a polícia poderia representar um grande desafio logístico e operacional.
A decisão de enviar a Guarda Nacional foi anunciada no último fim de semana, em resposta aos protestos contra as rígidas políticas de imigração do governo. Na mesma data, Trump declarou seu apoio à prisão do governador Newsom, alegando obstrução nas políticas de imigração. Por sua vez, o secretário de fronteira, Tom Homan, havia advertido sobre a possibilidade de prender qualquer pessoa que dificultasse as ações de fiscalização de imigrantes no estado, mencionando especificamente Newsom e a prefeita de Los Angeles, Karen Bass.