O escândalo de corrupção identificado no Instituto Nacional do Seguro Social (INSS) tem gerado apreensão no Palácio do Planalto, especialmente em um momento em que a popularidade do governo mostrava sinais de estabilização. Especialistas analisam que essa situação pode acarretar repercussões significativas, embora não deva alterar de forma drástica o cenário eleitoral para 2026.
A análise indica que o timing do escândalo é particularmente desfavorável, já que o governo havia enfrentado uma queda significativa na aprovação no início do ano. O esquema de corrupção, que comprometeu milhões de aposentados, intensifica a gravidade da situação, o que pode manter o tema em evidência nos próximos meses.
Apesar da seriedade do caso, considera-se improvável que o escândalo influencie decisivamente as eleições de 2026. Esse entendimento se baseia em dois fatores principais: a distância temporal até o pleito e o fato de que o esquema teve início no governo anterior. Essa circunstância permite que a atual administração defenda que apenas descobriu um problema já existente.
Entretanto, a maneira como o governo responderá a essa questão será fundamental para minimizar possíveis danos eleitorais. Para gerenciar o impacto negativo, recomenda-se que a administração tome medidas ágeis para ressarcir os aposentados que foram afetados e demonstre determinação no combate à causa raiz do problema.
