As recentes alterações na equipe ministerial visam atrair novos partidos e melhorar as perspectivas para as eleições de 2026. O presidente Luiz Inácio Lula da Silva implementou a 12ª mudança em sua equipe desde o início de seu mandato com a nomeação de Márcia Lopes para liderar o Ministério das Mulheres, substituindo Cida Gonçalves. Essa decisão faz parte de uma estratégia para reforçar a base política do governo e enfrentar crises emergentes.
Wolney Queiroz também foi designado para o Ministério da Previdência, assumindo após a saída de Carlos Lupi, que pediu demissão devido a problemas relacionados ao INSS. Entre as mudanças mais notáveis, Sidônio Palmeira agora ocupa a Secretaria de Comunicação, no lugar de Paulo Pimenta. Gleisi Hoffmann assumiu as Relações Institucionais, sucedendo Alexandre Padilha, enquanto no Ministério das Comunicações, Frederico Siqueira substituiu Juscelino Filho.
Outros ministérios também passaram por alterações significativas. Ana Moser deixou o Ministério do Esporte, Daniela Carneiro saiu do Turismo, e Márcio França foi substituído no comando de Portos e Aeroportos. A saída de Flávio Dino do Ministério da Justiça ocorreu em função de sua nomeação para o Supremo Tribunal Federal, com Ricardo Lewandowski assumindo o cargo a seguir.
Essas movimentações na equipe ministerial evidenciam a necessidade do governo de buscar apoio político enquanto gerencia crises internas que podem impactar a governabilidade.
