16 junho 2025
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Governo Lula Sob Pressão: Oposição Reage a Declaração do Itamaraty sobre Conflitos no Oriente Médio

O Grupo Parlamentar Brasil-Israel expressou sua insatisfação com a postura do Ministério das Relações Exteriores diante do aumento das tensões entre Israel e Irã. A recente declaração do Itamaraty, que condena os ataques israelenses, provocou uma reação significativa entre os opositores do governo.

O governo brasileiro destacou que os bombardeios realizados por Israel podem provocar um conflito de grandes escala no Oriente Médio. Essa situação levantou discussões acaloradas no ambiente político, com figuras como Eduardo Bolsonaro, deputado do PL, defendendo a posição de Israel. Ele argumentou que as ações de Israel são direcionadas a alvos militares, enquanto o Irã estaria atacando civis, criticando a falta de distinção do Itamaraty sobre os dois lados do conflito.

O senador Carlos Viana, presidente do Grupo Parlamentar Brasil-Israel, também comentou a posição do Itamaraty. Ele afirmou que o governo brasileiro optou por se aliar a nações que promovem o terrorismo, em vez de apoiar países livres e democráticos.

Viana acrescentou que Israel tem claramente definido seus alvos, com ações que visam neutralizar a crescente ameaça do Irã ao potencial desenvolvimento de armas nucleares. A deputada federal Bia Kicis criticou a decisão de Lula de condenar os ataques israelenses, fazendo uma relação com o fechamento da Embaixada de Israel em Brasília, o que, segundo ela, prejudica a imagem do Brasil no cenário internacional.

Em resposta à escalada do conflito, Israel anunciou o fechamento de suas embaixadas ao redor do mundo e fez um apelo à sua população para que evitem expor símbolos judaicos ou israelenses em público. As representações diplomáticas em Brasília e São Paulo estão temporariamente fechadas.

O deputado Coronel Ulysses criticou a postura do governo brasileiro, afirmando que outros países, como a Colômbia, estão sendo mais neutros. Ele defendeu Israel em sua luta pela sobrevivência contra o regime iraniano, que, segundo ele, financia terroristas.

O deputado Messias Donato protocolou uma moção de repúdio à nota do Itamaraty, ressaltando que o governo brasileiro não poderia permanecer em silêncio diante das ameaças do regime iraniano. O senador Sérgio Moro também expressou sua desaprovação em relação à declaração do Itamaraty, afirmando que ela distancia o Brasil das democracias ocidentais.

No dia seguinte, o ex-presidente Jair Bolsonaro lembrou com nostalgia sua recepção pelo primeiro-ministro israelense Binyamin Netanyahu em 2019. Ele destacou a importância das relações entre Brasil e Israel durante seu governo.

O Itamaraty se posicionou oficialmente sobre o ataque aéreo, apontando que ele representa uma violação da soberania iraniana e do direito internacional. O governo brasileiro expressou preocupação com a possibilidade de os ataques desencadearem um conflito regional, ressaltando a necessidade de contenção e o término imediato das hostilidades.

Lula mantém laços amigáveis com Teerã e enfrenta pressões de aliados para reavaliar as relações diplomáticas com Tel Aviv devido às suas declarações sobre a guerra na Faixa de Gaza.

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