Uma recente ocorrência no Aeroporto Midway, em Chicago, envolveu um incidente de segurança em que um jato executivo entrou na pista sem autorização. Durante a manhã de terça-feira, os pilotos de um voo da Southwest Airlines foram obrigados a realizar uma arremetida para evitar a colisão com outra aeronave que cruzava a pista. Imagens capturadas por câmeras de segurança do aeroporto mostram o avião da Southwest se aproximando do solo antes de interromper o pouso devido à presença não autorizada da outra aeronave.
O voo Southwest 2504 retornou ao ar de maneira segura após a tripulação tomar a decisão de arremeter como uma medida preventiva. De acordo com a companhia aérea, os procedimentos de segurança foram seguidos corretamente e o voo aterrissou sem problemas. Registros de comunicação entre o jato executivo e a torre de controle mostraram o piloto do jato se confundindo com as instruções dadas por um funcionário da torre, que repetidamente informou que a aeronave deveria aguardar antes de cruzar a pista. O controlador de tráfego aéreo reiterou que a aeronave deveria manter sua posição.
Em um diálogo adicional, foi registrado que o piloto da Southwest informou a torre sobre a arremetida, seguindo as instruções para elevar a altitudes seguras. Após o incidente, os pilotos questionaram as circunstâncias que levaram ao ocorrido. A Administração Federal de Aviação (FAA) confirmou que o jato executivo entrou na pista sem a necessária autorização. A Flexjet, empresa proprietária da aeronave, afirmou que uma investigação detalhada está em andamento e reafirmou seu compromisso com os altos padrões de segurança.
O voo da Southwest tinha como origem a cidade de Omaha, Nebraska, e destino o Aeroporto Midway, conforme informações do serviço FlightAware. De acordo com especialistas, a falha na obediência às instruções de tráfego aéreo pelo jato executivo caracteriza uma séria infracção, classificada como uma “incursão de pista muito grave.” Entretanto, foi destacado que o total de casos graves deste tipo apresentou uma diminuição significativa no último ano, atingindo o menor número em uma década, segundo um ex-membro do NTSB e investigadora da FAA. A FAA e o Conselho Nacional de Segurança nos Transportes (NTSB) estão acompanhando a situação de perto.