Mobilizações estão ocorrendo em várias regiões do Brasil, onde trabalhadores pedem melhores condições laborais e taxas de entrega mais justas. Em São Paulo, a concentração dos motoboys está acontecendo em frente ao estádio do Pacaembu.
Entregadores de aplicativos iniciaram uma greve que se estenderá até o dia seguinte, visando sensibilizar a sociedade para a importância de melhores condições de trabalho. Entre as principais demandas dos trabalhadores estão a criação de uma taxa mínima de entrega de R$ 10, aumento do valor pago por quilômetro rodado de R$ 1,50 para R$ 2,50, e a definição de um percurso máximo de 3 km para entregas feitas por bicicleta. Em São Paulo, a caminhada dos motoboys terá início no Pacaembu e abrangerá sedes de empresas de aplicativos, com término na sede do iFood em Osasco.
O Sindicato dos Motoboys de São Paulo sinaliza que os custos enfrentados pelos entregadores aumentaram consideravelmente, sem que esses custos tenham sido repassados. Os entregadores também demandam a garantia de pagamento integral dos pedidos, mesmo em casos de entregas agrupadas na mesma rota. A Associação Brasileira de Mobilidade e Tecnologia reconheceu o direito à manifestação e informou que a renda média dos entregadores aumentou 5% acima da inflação no período de 2023 a 2024.
No ano anterior, o governo federal, através do Ministério do Trabalho, tentou implementar uma regulamentação específica para entregadores e motoristas de aplicativos, mas não obteve o êxito desejado. A ausência de uma regulamentação adequada continua a ser uma fonte de conflito entre trabalhadores e empresas de aplicativos. A manifestação em São Paulo deve reunir entre 500 e 1000 motoboys, segundo projeções dos organizadores, e pode influenciar outras regiões do país.
