Em 1999, Fernanda Montenegro se tornou a primeira brasileira a ser indicada ao Oscar, devido à sua Performance no filme “Central do Brasil”. Apesar das expectativas, o prêmio foi conquistado por Gwyneth Paltrow, que na época tinha apenas 26 anos. A conquista foi surpreendente, especialmente considerando as outras concorrentes de destaque, como Montenegro, Meryl Streep e Cate Blanchett. No entanto, para Paltrow, a estatueta se transformou em um fardo, mais do que em um reconhecimento positivo. Em uma entrevista recente para uma revista, ela afirmou que a validação precoce não trouxe os benefícios que se imaginava. “Simplesmente não é tão glamoroso quanto parece”, declarou.
Embora o prêmio tenha o potencial de impulsionar a carreira de um artista, Paltrow enfrentou um período de mais questionamentos do que aclamação após sua vitória em “Shakespeare Apaixonado”. Desde então, a atriz luta para repetir esse sucesso. Em relação ao seu estado emocional durante a corrida do Oscar, Paltrow revelou que se sentiu dividida. “Há um nível saudável de ambição. Do tipo: ‘Eu sei quem eu sou’ e ‘Eu quero o mundo’. E então há outro aspecto que vem dos seus danos… ‘Eu quero isso para que um buraco seja preenchido, para que outras pessoas me considerem digna’”, explicou. Ela reconheceu que estava oscilando entre essas duas perspectivas em sua vida.