3 março 2025
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Hamas: Israel Retorna à Ponto de Partida em Conflito!

O Hamas declarou na segunda-feira, dia 3, que Israel está tentando restabelecer condições anteriores ao atual status do conflito na Faixa de Gaza, após a conclusão da primeira fase do cessar-fogo. Osama Hamdan, um alto funcionário do Hamas, afirmou que as ações de Israel buscam inverter o progresso feito e desestabilizar o acordo previamente alcançado por meio de propostas como a extensão do cessar-fogo inicial ou a implementação de uma fase intermediária, as quais não estariam alinhadas com o que foi firmado entre as partes.

No campo da política deixada para trás, Netanyahu e seu governo extremista têm sido criticados por suas táticas, nas quais utilizam a ajuda humanitária como uma ferramenta nas negociações, conforme mencionado por Hamdan. Esse tipo de estratégia é denunciado como uma forma de chantagem inaceitável contra a população afetada.

No contexto da situação em Gaza, o gabinete do primeiro-ministro de Israel, Benjamin Netanyahu, avaliou uma sugestão do representante do presidente dos Estados Unidos para um cessar-fogo temporário durante o Ramadã e a Páscoa, proposta esta que não foi aceita pelo Hamas.

O conflito em Gaza remonta a tensões antigas entre o governo israelense e o Hamas. Recentemente, as hostilidades se intensificaram, resultando em ataques aéreos israelenses ao longo de 2023, em resposta a um ataque do Hamas que resultou na morte de cerca de 1.200 pessoas, de acordo com os dados das forças israelenses. O Hamas, por sua vez, não reconhece a existência do estado israelense e reivindica o território.

Benjamin Netanyahu reiterou seu compromisso de desmantelar as capacidades militares do Hamas e garantir a libertação dos reféns mantidos em Gaza. As operações abrangem tanto ataques aéreos quanto incursões terrestres, levando a um deslocamento significativo da população de Gaza em busca de segurança.

Organizações da ONU e diversas instituições humanitárias têm expressado preocupação com a grave crise humanitária na Faixa de Gaza, destacando a escassez de alimentos, medicamentos e o risco de surtos de doenças entre os civis afetados.

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