A Universidade Harvard ingressou com uma ação legal contra o governo federal dos Estados Unidos, motivada por ameaças de cortes significativos no financiamento relacionado às suas atividades de pesquisa. A universidade alega que tais ameaças constituem uma tentativa de controle indevido sobre as instituições de ensino superior. Um exemplo apresentado é a resposta da universidade ao antissemitismo, que o governo considera uma ação ilegal. O processo foi registrado em um tribunal federal no estado de Massachusetts. A disputa gira em torno da afirmação de que nenhum governo tem autoridade para ditar o que as universidades privadas devem ensinar ou quem pode ser contratado, ressaltando a importância da autonomia acadêmica e da liberdade de ensino na educação superior.
O governo do ex-presidente Trump também indicou a possibilidade de revogar vistos de estudantes internacionais matriculados em Harvard, o que poderia afetar severamente a diversidade e a qualidade do corpo estudantil da instituição. Além disso, essa ação poderia impactar o financiamento de mais de um bilhão de dólares destinado à pesquisa, com implicações notórias para a Escola de Saúde Pública TH Chan, uma das mais respeitadas da universidade, que enfrentaria riscos significativos em caso de interrupção de recursos.
Harvard sublinha que a redução de financiamento ameaçaria projetos de pesquisa cruciais, que são essenciais para a saúde pública e o progresso do conhecimento na área. O governo Trump não está concentrando suas ações apenas em Harvard; outras instituições, como Columbia e Princeton, também estão sob investigação. Essas investigações se relacionam à retenção de bilhões de dólares em financiamento federal, o que levanta preocupações sobre a viabilidade financeira de várias universidades e o futuro de suas pesquisas.
