O piloto do helicóptero que se acidentou em Nova York, resultando na morte de seis pessoas, informou que necessitava de combustível momentos antes da queda, no rio Hudson. Essa informação foi divulgada pelo CEO da empresa responsável pelo voo, que afirmou que o piloto havia comunicado sua intenção de pousar e a necessidade de reabastecimento, mencionando que a chegada ao local deveria levar cerca de três minutos. No entanto, 20 minutos após essa comunicação, o piloto ainda não havia aterrissado.
A empresa se afastou de comentários sobre a manutenção da aeronave, indicando que tal questão deveria ser direcionada ao diretor de manutenção da companhia. O incidente resultou em um trágico acidente que envolveu um executivo da Siemens.
A trajetória do voo revelou que a aeronave partiu do sul de Manhattan, realizou um giro próximo à Estátua da Liberdade e seguiu rio acima em direção à Ponte George Washington, voando a aproximadamente 300 metros de altitude. Em determinado momento, o piloto dirigiu-se para o sul, terminando por pousar na água nas proximidades de Nova Jersey.
Conforme os registros da Administração Federal de Aviação (FAA), o helicóptero que sofreu o acidente foi fabricado em 2004 e possuía um certificado de aeronavegabilidade válido emitido em 2016, com validade prevista até 2029. Na hora do acidente, as condições climáticas eram desfavoráveis, apresentando nuvem com ventos variando entre 16 a 24 km/h, e rajadas podendo alcançar até 40 km/h.
As vítimas identificadas incluíam Agustín Escobar, um executivo da Siemens, e sua família, conforme informações fornecidas por autoridades policiais. O prefeito de Nova York, Eric Adams, mencionou em uma coletiva de imprensa que a família estava em visita à Espanha. Quatro das vítimas foram declaradas mortas no local do acidente, enquanto duas foram encaminhadas para hospitais da região. Informações adicionais indicaram que duas crianças foram levadas ao Centro Médico de Jersey City, mas não resistiram aos ferimentos e também foram declaradas mortas.