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Rafael Pomposelle, de 38 anos, foi morto a tiros por um policial militar à paisana durante uma discussão de trânsito no Rio Comprido, na zona norte do Rio de Janeiro, no último domingo (19). O incidente ocorreu nas proximidades da Praça Condessa, na rua Estrela, que é conhecida por ser um centro comercial. De acordo com os primeiros relatos, o policial estava trabalhando como taxista para complementar a renda e teria se envolvido em um confronto com Rafael por causa de uma situação no trânsito. Ambos estavam armados no momento da briga. O Corpo de Bombeiros foi chamado para prestar assistência e confirmou a morte de Rafael no local.
As autoridades do 4º Batalhão (São Cristóvão) foram ativadas e auxiliaram no fechamento de uma das ruas, logo em seguida, acionando a Polícia Civil. A investigação está sendo conduzida pela Delegacia de Homicídios da Capital (DHC), que já realizou a perícia no local e continua com as investigações para esclarecer os fatos. A identidade do policial que disparou não foi divulgada, mas ele já prestou depoimento na delegacia. A arma de Rafael foi recolhida pelas autoridades. Seu sepultamento está agendado para a tarde de segunda-feira (20), no Cemitério São Francisco de Paula, situado no Catumbi.
No mesmo dia, ocorreu outro incidente trágico envolvendo policiais e brigas de trânsito. Marcelo dos Anjos Abitan da Silva, de 49 anos, que era assessor parlamentar da vereadora Vera Lins (Progressistas), também foi assassinado durante um conflito no trânsito na Avenida Lúcio Costa, na Barra da Tijuca, na zona oeste do Rio de Janeiro. A Polícia Civil identificou que o suspeito pela morte de Marcelo é um policial civil, e em nota, informou que já solicitou a prisão do agente e continua as buscas para encontrá-lo. A DHC realizou a perícia no local e está analisando as imagens das câmeras de segurança da área para elucidar o caso.
