O Hongkong Post, o serviço postal da região administrativa especial de Hong Kong, interromperá o envio e o recebimento de pacotes para os Estados Unidos. Esta decisão foi anunciada em um comunicado emitido no dia 15, em resposta ao aumento das tensões comerciais entre as duas potências. O governo de Hong Kong destacou que essa ação é uma consequência da revogação pela administração dos EUA da exceção “de minimis” para encomendas postais originadas da cidade.
No comunicado, foram expressos sentimentos de indignação em relação às políticas dos EUA, caracterizando-as como agressivas e impositivas. O governo de Hong Kong alertou que a população local deve estar ciente de que pode enfrentar custos elevados devido a essas novas tarifas impostas por Washington. O serviço postal na região começará a não aceitar pacotes enviados por via marítima imediatamente, enquanto a proibição para envios aéreos começará no dia 27 de abril.
No dia 8 de abril, o presidente dos EUA promulgou um decreto que triplica as tarifas sobre produtos com valor inferior a US$ 800 enviados da China, incluindo Hong Kong. Anteriormente, esses itens eram isentos de tarifas em virtude da exceção mencionada. De acordo com as novas regulamentações, tarifas que deveriam entrar em vigor inicialmente a partir de 2 de maio foram elevadas para 120%, significando um custo adicional de US$ 100 por item, que aumentará para US$ 200 em 1º de junho.
Essas mudanças nas tarifas comerciais afetarão consumidores americanos que realizam compras em plataformas online, como Shein, Temu e AliExpress, possivelmente resultando em um aumento nos preços dos produtos adquiridos.
