O tênis de mesa não possui a mesma popularidade que o futebol, onde as torcidas acompanham seus times fervorosamente, independentemente do local da competição. Historicamente, o esporte tem sido dominado por atletas asiáticos, o que contribui para a escassez de títulos e figuras icônicas que poderiam aumentar seu reconhecimento e atrair patrocinadores de peso. Nesse contexto, a vitória de Hugo Calderano, de 28 anos, na semifinal da Copa do Mundo de Tênis de Mesa é um marco. Ele conquistou uma vitória significativa contra o chinês Wang Chuqin, de 24 anos, com um placar de 4 sets a 3, em um evento realizado em Macau, garantindo uma vaga na final.
A disputa entre Calderano e Chuqin foi intensa. O brasileiro começou bem, vencendo o primeiro set, mas enfrentou dificuldades nos seguintes, perdendo o segundo, terceiro e quarto. No quinto set, demonstrou resiliência e conseguiu reverter a situação, consolidando sua vantagem emocional após anos de dedicação ao esporte. Com isso, ele assegurou vitórias nos sets seguintes, completando a partida com parciais de 14/12, 5/11, 6/11, 7/11, 11/7, 11/5 e 12/10. Ao final do jogo, Calderano expressou sua empolgação ao afirmar que alcançar a final da Copa do Mundo é um sonho para qualquer atleta da modalidade e que ele está determinado a aproveitar a oportunidade ao máximo.
A final acontece no domingo de Páscoa, dia 20, às 9h15, onde Calderano enfrentará Lin Shidong, o líder do ranking mundial, que venceu seu compatriota Lian Jingkun por 4 sets a 1 na outra semifinal. Nos últimos 15 anos, apenas quatro atletas não asiáticos chegaram a finais de Copas do Mundo, sendo eles: Timo Boll, da Alemanha, em 2012, 2017 e 2018; Vladimir Samsonov, da Bielorrússia, em 2013; Dimitrij Ovtcharov, ucraniano, em 2017; e agora, Hugo Calderano, que faz história em 2025 representando o Brasil.