Ichiro Suzuki planeja realizar mais do que apenas ser introduzido no Hall da Fama da Major League Baseball (MLB) em julho. Ele também tem a intenção de doar toda a sua coleção pessoal para o museu da liga, localizado em Cooperstown, Nova Iorque. A informação foi divulgada pelo ex-presidente do National Baseball Hall of Fame and Museum, Jeff Idelson, durante um episódio do podcast Refuse to Lose, onde compartilhou uma conversa anterior com Suzuki.
Idelson comentou que essa decisão de Suzuki é uma continuação do legado deixado por grandes jogadores como Hank Aaron e Tom Seaver, que também prometeram suas coleções ao museu. Ele citou que Ichiro expressou o desejo de seguir esse caminho, afirmando: “Quero ser o terceiro, mas muito mais tarde na minha vida.” Idelson, que ocupou o cargo de presidente do Hall da Fama de 2008 a 2019 e voltou como presidente interino em 2021, afirmou que a amizade entre ele e Suzuki perdurou mesmo após o fim da carreira do jogador japonês.
Recentemente, Suzuki obteve impressionantes 99,9% dos votos para ser o primeiro jogador japonês a ser introduzido no Hall da Fama. Ele será homenageado juntamente com CC Sabathia, Billy Wagner, Dave Parker e Dick Allen, no dia 27 de julho. Ao longo de sua carreira, Suzuki alcançou uma média de rebatidas de .311, totalizando 3.089 rebatidas, 509 bases roubadas e conquistou 10 Luvas de Ouro. Ele iniciou sua trajetória na MLB aos 27 anos, em 2001, quando foi agraciado com os prêmios de Novato do Ano da Liga Americana e Jogador Mais Valioso, jogando pelo Seattle Mariners.
Após mais de 11 anos atuando pelos Mariners, Suzuki foi transferido para o New York Yankees em 2012 e jogou três temporadas com o Miami Marlins de 2015 a 2017, finalizando sua carreira com participações especiais nas duas temporadas seguintes para a equipe dos Mariners.
