Na Malásia, um incêndio de grandes proporções ocorreu em um gasoduto da empresa estatal Petronas na terça-feira, 1º, resultando na projeção de detritos em chamas e danos a edifícios nas proximidades. Relatos indicam que dezenas de pessoas necessitaram de atendimento médico devido à situação. O incêndio, que ocorreu na cidade de Puchong, nas proximidades da capital Kuala Lumpur, foi controlado por volta da tarde.
De acordo com informações oficiais, cerca de 305 indivíduos foram impactados pelo incêndio, entre eles aqueles que ficaram desabrigados em decorrência dos danos a aproximadamente 190 residências. Não houve registro de mortes, e foi comunicado que todos os internados estavam em condição estável. A agência de notícias local reportou que, dos 145 atendidos em hospitais, 41 já haviam recebido alta, conforme dados divulgados pelo ministério da saúde. Os pacientes foram tratados por queimaduras, ferimentos variados e dificuldades respiratórias.
O incêndio teve seu início na manhã de terça-feira, com chamas altas e fumaça que podiam ser vistas a longas distâncias, segundo primeiros registros feitos pela imprensa e vídeos que circularam nas redes sociais. Testemunhas presentes em abrigos temporários relataram momentos de confusão, com a situação se intensificando após uma explosão inicial.
Um residente local, cujos comentários foram coletados, descreveu a intensidade do fogo e a cena caótica que se seguiu, mencionando a queda de destroços em chamas. Outra testemunha inicialmente confundiu a explosão com um fenômeno natural, como um tornado ou um terremoto, relatando a visão de um brilho vermelho e o som de objetos quebrando nas proximidades.
A Petronas informou que medidas foram tomadas para isolar o gasoduto afetado e que a empresa estava colaborando com as autoridades para assegurar a segurança da população da área, além de proteger o meio ambiente e garantir o fornecimento contínuo de gás no país. O primeiro-ministro da Malásia declarou que tanto o governo estadual quanto a Petronas levariam a cabo a responsabilidade pela recuperação da área, afirmando que esse processo poderia levar até um ano. Ele ressaltou a importância de uma investigação detalhada para apurar as causas do incêndio, destacando que a prioridade atual é a segurança da população e que a situação parece estar sob controle até o momento. As vítimas da calamidade devem receber suporte financeiro.
