O influenciador Ruyter Poubel, de 27 anos, com mais de 20 milhões de seguidores nas redes sociais, se pronunciou pela primeira vez sobre as investigações da Polícia Civil envolvendo crimes praticados em plataformas online. Em uma publicação, Ruyter negou as acusações e sugeriu que as denúncias podem ter origem em ações de concorrentes.
Ele é um dos investigados na Operação Faketech, que mira atividades ligadas aos chamados “jogos do tigrinho”, cassinos, roletas e casas de apostas conhecidas como BETs. A operação apura possíveis crimes de estelionato eletrônico, jogo de azar e lavagem de dinheiro.
Ruyter Poubel negou ter afirmado que as pessoas poderiam ganhar dinheiro com o “jogo do tigrinho” e reforçou que nunca divulgou casas de apostas ilegais. O influenciador também compartilhou vídeos nos quais explicou que os cassinos são apenas uma forma de entretenimento, e, por isso, seus seguidores não teriam uma fonte de renda extra com eles.
Além disso, Ruyter mencionou que uma das empresas envolvidas na operação é completamente legalizada e se colocou à disposição para colaborar com as investigações da Polícia Civil. “Sinto muito. Eu não sei lavar uma louça, imagina lavar dinheiro? Não faço ideia de como isso funciona”, disse ele.
O influenciador ainda afirmou que a maioria das sete mil reclamações registradas no site ‘Reclame Aqui’ foram solucionadas, e que as dezenas de ocorrências registradas são anônimas ou falsificadas. “Essa investigação é baseada em denúncias anônimas, provavelmente feitas por concorrentes”, concluiu.
Leia a nota oficial de Ruyter na íntegra:
“Como é de conhecimento público, há uma investigação em andamento conduzida pela Polícia Civil de São Paulo, na qual meu nome e o de meus sócios e outros envolvidos estão sendo mencionados. Essa investigação se baseia em denúncias anônimas, muito provavelmente originadas de concorrentes. Estou absolutamente tranquilo em afirmar que todos os fatos veiculados envolvendo meu nome e o de meus sócios não correspondem à realidade.
Gostaria de deixar claro que não cometi qualquer crime, assim como meus sócios. A empresa é completamente legalizada, opera rigorosamente dentro das normas vigentes, e temos plena confiança de que a justiça e a polícia esclarecerá os fatos, permitindo que a verdade prevaleça ao final.
Estou aqui para apresentar minha versão e expor a verdade.
Qualquer outra versão diferente do que será apresentado por mim e meus advogados nos autos não corresponde à realidade dos fatos e será devidamente refutada no curso da investigação.
Gostaria de reafirmar que estou disponível para colaborar com a polícia civil de São Paulo e os órgãos pertinentes. Confio 100% na justiça e na polícia”.