A China implementará a inteligência artificial (IA) na educação, incluindo seu uso em livros didáticos e no currículo escolar, como parte de uma estratégia para reformar o sistema educacional. Esta iniciativa, anunciada por autoridades do país em um comunicado oficial, abrange alunos e professores dos níveis fundamental, médio e superior. O movimento ocorre em um contexto em que a segunda maior economia do mundo procura estimular a inovação e descobrir novas fontes de crescimento.
O Ministério da Educação da China declarou que a promoção da inteligência artificial contribuirá para o desenvolvimento de habilidades essenciais entre educadores e estudantes, além de fortalecer a competitividade de talentos inovadores. As habilidades mencionadas incluem o pensamento crítico, a resolução de problemas, a comunicação eficaz e a colaboração, de acordo com a declaração divulgada pelo ministério em seu site.
A proposta de integrar a IA nas salas de aula deve resultar em ambientes de aprendizagem mais inovadores e desafiadores. Esta evolução está se materializando após universidades chinesas terem iniciado cursos de IA e ampliado suas capacidades de matrícula, especialmente após o lançamento de um modelo de linguagem de grande porte pela startup DeepSeek, que atraiu a atenção internacional no início do ano.
Durante o mesmo período, a China apresentou seu primeiro plano de ação nacional com o objetivo de se tornar uma “nação de educação forte” até 2035, aproveitando as eficiências promovidas pela inovação para alcançar essa meta.