Após um período de mais de duas semanas internado, o ex-presidente Jair Bolsonaro recebeu alta da Unidade de Terapia Intensiva (UTI), no Hospital DF Star, em Brasília, na última quarta-feira. De acordo com informações divulgadas, Bolsonaro está hospitalizado desde o dia 12, após ter sentido mal-estar durante uma agenda no dia anterior.
No dia 11, durante uma visita ao Rio Grande do Norte, o ex-presidente foi rapidamente atendido por problemas de saúde. Ele foi levado de carro para o Hospital Municipal Aluízio Bezerra em Santa Cruz, onde recebeu estabilização. Posteriormente, foi transferido de ambulância para um estádio municipal e, em seguida, transportado por helicóptero para o Hospital Rio Grande, em Natal.
No dia 12, ao final da tarde, após sentir dores abdominais, Bolsonaro foi transferido para Brasília. Ele orou com a equipe médica antes de deixar o hospital, onde cumprimentou apoiadores na saída. Sua chegada à capital federal ocorreu na noite de sábado.
No dia 13, o ex-presidente passou por uma cirurgia de 12 horas para tratar uma suboclusão intestinal, resultado de uma obstrução parcial do intestino causada por aderências formadas após cirurgias anteriores decorrentes de uma facada recebida em 2018.
No dia 14, o médico Leandro Echenique, que integra a equipe médica de Bolsonaro, declarou que a cirurgia foi “extremamente complexa e delicada”, mas o resultado foi considerado “excelente”. Na mesma manhã, Bolsonaro estava acordado, consciente e interagindo com a equipe médica.
No dia 15, foi informado que o ex-presidente apresentou melhorias em seu quadro geral, com exames indicando funcionamento regular do intestino, um sinal positivo.
No dia 16, começou a caminhar pelos corredores da unidade de saúde com o auxílio de profissionais, uma atividade importante para evitar complicações posteriores. Em vídeos, ele apareceu caminhando lentamente e expressando otimismo em relação à sua recuperação.
No dia 17, a equipe médica retirou parte dos curativos, avaliando que a cicatrização estava ocorrendo de forma normal. Bolsonaro estava sem febre e sinais de infecção, indicando uma boa resposta do organismo à cirurgia.
No dia 18, os médicos relataram que o ex-presidente apresentava uma evolução clínica satisfatória, sem dor e sem intercorrências. Exames de tomografia não mostraram complicações.
No dia 19, houve um episódio de alteração na pressão arterial, que foi rapidamente normalizado. No dia 20, foi informado que o quadro clínico estava controlado.
No dia 21, a equipe médica retirou drenos abdominais e fez a troca de curativos. O sucesso clínico foi mantido, sem febre e com pressão arterial sob controle. No dia 22, novos exames mostraram que Bolsonaro seguia com boa evolução clínica, apresentando sinais de movimentação intestinal.
No dia 23, o Supremo Tribunal Federal decidiu que o ex-presidente deveria ser intimado a se defender de acusações de tentativa de golpe de Estado. Como Bolsonaro foi hospitalizado no mesmo dia, a corte optou por aguardar um momento apropriado para a intimação.
No dia 24, houve uma piora no quadro clínico, com elevação da pressão arterial, mas que foi estabilizada no dia seguinte. No dia 25, o boletim médico indicou que o ex-presidente estava estável, sem novos picos de pressão arterial.
No dia 26, ele continuou apresentando sinais de estabilidade, embora ainda sem funcionamento normal do sistema digestivo. Informações indicaram persistência de gastroparesia e episódios de soluço, com relatórios de que não houve movimentos intestinais espontâneos desde a última cirurgia.
No dia 27, a equipe médica informou que, após duas semanas de internação, Bolsonaro ainda não se alimentava por via oral, recebendo suporte nutricional endovenoso. Sinais iniciais de movimentação intestinal foram notados, embora ainda sem possibilidade de alimentação via oral.
No dia 28, Bolsonaro atualizou suas redes sociais, informando que estava na UTI em acompanhamento pós-operatório e que seu quadro clínico era considerado estável.
No dia 29, o ex-presidente anunciou que havia recebido alta da UTI e iniciado cuidados semi-intensivos, retirando a sonda nasogástrica e começando uma dieta líquida. A evolução dos movimentos intestinais foi considerada progressiva.
Finalmente, no dia 30, Bolsonaro recebeu alta da UTI, embora ainda não haja previsão para sua saída completa do hospital. A equipe médica relatou que ele está clinicamente estável, sem dor ou febre, e observou uma boa aceitação da dieta líquida e melhoras progressivas na função intestinal.