O Papa Francisco, diagnosticado na segunda-feira (17) com uma infecção polimicrobiana dentro de um quadro classificado como “situação clínica complexa”, está internado em um hospital na cidade de Roma desde a última sexta-feira (14). Informações provenientes do Vaticano indicam que o pontífice tem apresentado um sono tranquilo, mas deverá continuar recebendo tratamento médico durante sua internação. Essa é a mais recente de uma série de hospitalizações ao longo dos anos, refletindo um agravamento em seu estado de saúde.
Nos últimos anos, o histórico de saúde do Papa Francisco tem sido marcado por diversas internações importantes. Recentemente, ele completou quatro dias internado. Em julho de 2021, o pontífice passou por uma cirurgia durante a qual 33 centímetros de seu cólon foram removidos, um procedimento de seis horas destinado a tratar uma condição intestinal dolorosa conhecida como diverticulite.
Em 2023, o Papa teve três internações distintas. Em março, foi hospitalizado devido a dificuldades respiratórias, mas teve uma recuperação rápida após receber antibióticos para um quadro de bronquite. Não muito tempo depois, o Papa enfrentou uma pneumonia grave que exigiu outra internação prolongada. Em junho, passou mais nove dias em hospital devido a uma cirurgia abdominal, a segunda realizada em um intervalo de dois anos.
Antes de assumir o papado, o então Jorge Bergoglio também teve de lidar com problemas de saúde significativos. Aos 21 anos, ele desenvolveu pleurisia e precisou remover parte de um pulmão na Argentina. Em 1980, passou por um procedimento de emergência no mesmo país para remoção da vesícula biliar, após contrair uma infecção severa que, se não tratada a tempo, poderia ter se tornado fatal.