Grupo xiita nega responsabilidade pelo lançamento dos projéteis contra o Estado judeu; instruções para os bombardeios foram ordenadas pelo primeiro-ministro israelense, Benjamin Netanyahu.
Neste sábado, 22 de outubro, o exército israelense conduziu uma série de bombardeios direcionados a alvos do Hezbollah no sul do Líbano. Essa ação foi realizada após três foguetes terem sido disparados em direção a Israel, conforme determinação do primeiro-ministro Benjamin Netanyahu. O Hezbollah negou qualquer participação no ataque e reiterou seu compromisso com o cessar-fogo. Os bombardeios resultaram na morte de uma mulher e de uma menina, além de deixarem oito feridos.
As ordens para os ataques foram expedidas por Netanyahu e pelo ministro da Defesa, Israel Katz, que instruíram os militares a atingirem “dezenas de alvos terroristas” no Líbano. O comandante das Forças Armadas de Israel advertiu que medidas severas seriam tomadas em resposta a qualquer nova agressão. A Força das Nações Unidas no Líbano expressou preocupação com a escalada da violência e convocou todas as partes a trabalharem para preservar a estabilidade na região.
Esses ataques recentes põem em risco a trégua estabelecida entre Israel e Hezbollah em novembro, após um período prolongado de conflitos. Parallelamente, a situação em Gaza também se deteriorou, com Israel aumentando os bombardeios, resultando em mais de 400 mortes em um dos dias mais violentos do conflito. O ministro Katz também apontou a possibilidade de anexar partes da Faixa de Gaza caso o Hamas não libere os reféns, insinuando uma potencial “ocupação permanente”.
