Em resposta aos ataques a instalações nucleares e às declarações do presidente dos Estados Unidos, foi destacado que o líder supremo do Irã, Ali Khamenei, reafirmou a postura de não demonstrar clemência em relação ao que considera um “regime sionista terrorista”. Khamenei anunciou que o Irã está preparado para uma “resposta forte”.
Israel intensificou seus ataques contra o programa nuclear iraniano, com bombardeios direcionados a centros de produção de centrífugas de urânio. As ações militares israelenses se justificam pela alegação de que visam impedir o desenvolvimento de armas nucleares pelo Irã, um objetivo que o país nega veementemente. As tensões aumentaram depois que Trump fez comentários desafiadores, insinuando que poderia haver ações mais drásticas contra Khamenei, o que levanta questões sobre o envolvimento direto dos EUA no conflito.
A tensão escalou quando o Exército iraniano emitiu um alerta sobre ataques “punitivos” iminentes contra Israel, notificando a população das grandes cidades, como Tel Aviv e Haifa, para se evacuarem. A Guarda Revolucionária, considerado um braço militar ideológico do Irã, anunciou lanços de mísseis balísticos hipersônicos contra Israel, enquanto Israel ativou seus sistemas de defesa em resposta a ataques aéreos.
Israel reportou que várias tentativas de ataque com drones foram neutralizadas, enquanto também realizava operações com múltiplos aviões contra alvos estratégicos no Irã, incluindo unidades de produção de armas. O impacto dos ataques ainda é incerto, uma vez que não houve um balanço oficial de vítimas ou danos materiais.
O conflito emergente entre Irã e Israel, que até então se desenrolava em uma escala mais discreta, levou Trump a convocar uma reunião de emergência do Conselho de Segurança dos EUA. Durante essa reunião, enfatizou que os Estados Unidos mantêm controle sobre o espaço aéreo iraniano e exigiu uma “rendição incondicional” de Teerã.
Embora os ataques israelenses tenham causado danos ao comando militar iraniano, apenas os Estados Unidos possuem o armamento adequado para destruir as instalações nucleares em profundidade. A resposta dos EUA incluiu o envio de reforços militares para a região, incluindo um porta-aviões, e o fechamento temporário da embaixada em Jerusalém, visando garantir a segurança de seus cidadãos.
Israel, os Estados Unidos e aliados ocidentais permanecem céticos quanto às intenções do programa nuclear iraniano, que oficialmente é apresentado como civil. Desde o início dos ataques, Israel tem realizado bombardeios que resultaram em numerosas baixas, tanto entre militares como civis.
O impacto humanitário tem sido notável: o Irã relatou mais de 200 mortes, enquanto em Israel, as fatalidades somam aproximadamente 24. O clima de tensão provocou distúrbios significativos em Teerã, com filas longas para combustíveis e alimentos, à medida que a população luta para obter suprimentos.
Israel iniciou o processo de repatriação de cidadãos que estavam no exterior devido ao fechamento de seu espaço aéreo. Estima-se que entre 100 mil e 150 mil israelenses estejam aguardando para retornar ao país nos dias seguintes.
