O ativista Thiago Ávila embarcou em um voo comercial para Madri na quinta-feira (12), às 16h05, após ser libertado na Israel. Ele fazia parte da tripulação do veleiro “Madleen”, que foi interceptado por forças israelenses enquanto se dirigia à costa da Palestina para entregar alimentos à população da Faixa de Gaza.
O governo brasileiro comunicou a libertação de Ávila e destacou que, desde a interceptação do veleiro “Madleen” em águas internacionais na madrugada de 9 de junho, o Itamaraty, por meio da Embaixada do Brasil em Tel Aviv, atuou para garantir sua segurança e integridade física. Além disso, manteve contato frequente com os familiares do ativista no Brasil, informando-os sobre seu estado de saúde e as perspectivas de liberação.
Em uma declaração, o Itamaraty enfatizou a gravíssima situação humanitária na Palestina ocupada e, em particular, na Faixa de Gaza, onde a população enfrenta fome e desnutrição devido ao bloqueio imposto por Israel. O Brasil pediu ao governo israelense que permitisse o acesso imediato e irrestrito a alimentos e itens básicos de subsistência na região, conforme as obrigações do direito internacional humanitário.
Além disso, o Brasil apelou pela cessação imediata dos ataques à população de Gaza e ressaltou a importância do respeito às resoluções das Nações Unidas que exigem o fim da ocupação do Território Palestino.