O jogador Lucas Sasha, que atua como meia no Fortaleza, compartilhou suas experiências durante a invasão do Estádio Monumental, em Santiago, que ocorreu antes do jogo contra o Colo-Colo, pela Copa Libertadores. Durante esse incidente, duas pessoas perderam a vida em um confronto entre torcedores e agentes de segurança. O Ministro da Segurança do Chile anunciou que um policial foi indiciado em relação às mortes.
Em uma entrevista, o atleta descreveu o clima de tensão que tomou conta do time quando torcedores chilenos invadiram o campo. Ele mencionou que houve um consenso entre os jogadores sobre a impossibilidade de retomar a partida, questionando quem garantiria a segurança do grupo. Sasha destacou que estavam aguardando uma confirmação do presidente do clube, que havia informado que não haveria mais jogo, uma vez que a equipe do Colo-Colo também declarou que as condições estavam inadequadas.
O jogador também comentou sobre o clima pré-jogo e o ambiente tenso durante a partida, que foi interrompida aos 24 minutos do segundo tempo. Sasha relatou que a situação se agravou devido a um protesto contra um jogador do Colo-Colo, Lucero, que gerou arremessos de objetos no estádio. Ele recordou o momento em que a segurança começou a falhar, com um vidro sendo quebrado e a ausência de policiais no local, levando a uma corrida apressada e assustadora em direção ao vestiário.
Após os eventos, o jogo foi suspenso, e a Confederação Sul-Americana de Futebol (Conmebol) se pronunciará sobre a possibilidade de remarcar ou anular a partida. Em outro incidente de violência, o ônibus do Fortaleza foi atacado em fevereiro de 2024, durante a saída da Arena Pernambuco após um jogo da Copa do Nordeste, resultando em cinco jogadores sendo levados ao hospital. Lucas Sasha expressou sua tristeza por relatar que esse tipo de violência ainda ocorre, mesmo em um contexto onde o futebol está mais modernizado.