A Confederação Brasileira de Futebol (CBF) ainda está em processo de definição de um novo técnico, após a demissão de Dorival Júnior, ocorrida na última sexta-feira, 25, em razão de uma derrota significativa para a Argentina nas Eliminatórias da Copa do Mundo. Um dos possíveis candidatos para assumir o comando da Seleção é Jorge Jesus, atualmente treinador do Al-Hilal, que possui contrato até junho deste ano, coincidindo com o período do Mundial de Clubes.
De acordo com informações divulgadas por um jornalista de uma rede de notícias de Portugal, Jorge Jesus estaria disposto a abrir mão da participação na competição com o clube saudita, priorizando seu desejo de treinar a Seleção Brasileira. O treinador já indicou que seu foco atual está voltado para as fases finais da Liga dos Campeões da Ásia, que acontecerão entre abril e maio, além das rodadas decisivas da Liga Saudita.
Além de Jorge Jesus, a CBF também considera o nome de Carlo Ancelotti, que é um desejo antigo do presidente da entidade, Ednaldo Rodrigues. Conforma mencionado por um jornalista, Jorge Jesus está ciente da concorrência para o cargo e busca facilitar o processo de negociação para deixar o Al-Hilal, caso seja convidado a assumir a Seleção.
Outro aspecto relevante é a presença de uma cláusula no contrato de Jorge Jesus que reduz o valor da multa rescisória conforme se aproxima a data de término do vínculo, em junho. Essa condição pode favorecer sua saída do clube saudita, especialmente a partir de maio, quando a quantia de rescisão se tornaria significativamente menor. Em contrapartida, Carlo Ancelotti, que mantém contrato com o Real Madrid até 2026, não teria a mesma flexibilidade.
Em relação a sua possível contratação, Jorge Jesus tem se esforçado para afastar rumores de um desentendimento com Neymar. Ele acredita que não há problemas entre eles, uma vez que trabalharam juntos por dois anos no Al-Hilal. Além disso, o treinador solicitou a um jornalista que esclarecesse publicamente que não existem conflitos com o atacante do Santos.
