A Justiça do Rio de Janeiro converteu a prisão em flagrante de Rayane Aragão Pereira para preventiva, sendo acusada de incendiar o apartamento de seu ex-namorado em Copacabana. O incidente ocorreu no último sábado, dia 15. Na segunda-feira, dia 17, a juíza Andressa Maria determinou a conversão, levando em consideração a gravidade do ato e o perigo representado à ordem pública.
A decisão judicial também incluiu a solicitação de investigação sobre uma alegação de agressão policial ocorrida durante a detenção de Rayane. Além disso, foi solicitado um exame de corpo de delito e acompanhamento médico para o ex-parceiro, que apresentava relatos de problemas respiratórios, como asma.
Conforme comunicado pelo Tribunal de Justiça, a decisão foi fundamentada na seriedade do crime cometido, uma vez que Rayane ateou fogo no apartamento com a aparente intenção de causar danos à vítima, além do potencial risco à sociedade. Outros fatores considerados foram a necessidade de garantir a aplicação da lei e a falta de comprovação de residência fixa e atividades lícitas por parte da acusada.
O caso será encaminhado ao juízo competente para a continuidade da investigação e eventual denúncia, enquanto Rayane seguirá sob custódia preventiva.
Rayane Aragão Pereira, de 24 anos, foi detida em flagrante após incendiar o apartamento do ex-companheiro na Rua Leopoldo Miguez, durante a noite de sábado, 15 de outubro. Os registros indicam que o relacionamento começou em dezembro de 2024, com um contrato formalizado de namoro em janeiro de 2025.
Após o término do relacionamento, Rayane teria se negado a deixar o apartamento, exigindo uma quantia em dinheiro para isso, e ameaçado o ex-namorado com agressões verbais e físicas. Ele registrou um boletim de ocorrência por extorsão na sexta-feira, dia 14. No dia seguinte, quando Rayane persistiu na recusa de sair e exigiu um novo imóvel, ela ateou fogo no apartamento e tentou fugir antes de ser presa em flagrante.
Na ocorrência, um entregador de aplicativo chegou ao local com três garrafas de álcool, que foram aparentemente solicitadas por Rayane momentos antes do incêndio. A detenção foi realizada pelas autoridades, que a conduziram à 12ª DP (Copacabana). A Polícia Civil informou que a acusada foi autuada pelo crime de dano utilizando substâncias inflamáveis ou explosivas. Registros visuais do incêndio circularam nas redes sociais.