16 março 2025
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Kassab Fortalece o PSD com Estratégias Inovadoras e Hábil Jogo Político

A filiação da governadora de Pernambuco ao PSD, realizada em 10 de março, foi planejada para evidenciar a força política não apenas da nova integrante, que almeja a reeleição em 2026, mas também do presidente do partido, que possui um projeto de expansão. Durante o evento, foram apresentados planos para uma candidatura própria do partido à presidência em 2026, com menção à possibilidade de uma candidatura de Raquel para a presidência em 2030. A cerimônia também refletiu a habilidade do líder do partido em manter equilíbrio entre o governo e a oposição, evidenciada pela presença de ministros e parlamentares de diferentes legendas, incluindo o PT e o PL.

A adesão de Raquel, a primeira mulher a assumir a governança de Pernambuco, contribui para o fortalecimento do PSD, que agora conta com três governadores — Ratinho Junior, do Paraná, e Fábio Mitidieri, de Sergipe, são os outros. Esse número é superado apenas pelo PT e pela União Brasil, com quatro governadores cada. Ao ser questionado sobre possíveis novas adesões de governadores, o presidente do PSD comentou que as lideranças em cada estado estão trabalhando nessa direção, indicando a possível ampliação do número de governadores do partido, que já elegeu o maior número de prefeitos em 2024.

O crescimento do PSD se deve em parte à sua proposta de ser um partido sem uma orientação ideológica definida, atraindo assim políticos de diversas correntes. Essa abordagem tem possibilitado a inclusão de figuras como o deputado Sargento Fahur, alinhado ao bolsonarismo, e o senador Otto Alencar, que apoia Lula. O partido busca se fortalecer, aumentando sua representação no Congresso e ocupando posições em governos de diferentes espectros políticos, sem se vincular a nenhum deles.

A estratégia do presidente do PSD tem sido focalizar em uma candidatura própria para a presidência, apesar de a legenda integrar os governos de Lula e Tarcísio de Freitas, possíveis candidatos ao Planalto. Ele enfatiza que a prioridade é ter uma candidatura própria, mencionando Ratinho Junior como uma opção, mas mantendo espaço para possíveis alianças dependendo do cenário eleitoral.

Atualmente, a incerteza no panorama político pode beneficiar o PSD, uma vez que a esquerda ainda se apoia na figura de Lula, cuja saúde e popularidade são questões em aberto. Por outro lado, a direita enfrenta desafios com Bolsonaro, atualmente inelegível e enfrentando processos judiciais, gerando uma dispersão de nomes sem um claro sucessor. Assim, o presidente do PSD está estrategicamente formando alianças e se preparando para futuras eleições, considerando até as necessidades para o cenário de 2030.

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