Após o sorteio da fase de grupos da Libertadores realizado na última segunda-feira (18) em Luque, Paraguai, o vice-presidente do Palmeiras e o presidente do Cerro Porteño se encontraram, pela primeira vez, após ocorrências de racismo dirigidas a um atleta do Palmeiras. Durante esse encontro, as opiniões dos dirigentes divergem sobre a temática em questão.
O vice-presidente do Palmeiras, Paulo Buosi, expressou que não há animosidade em relação ao Cerro Porteño, enfatizando que este é um dos clubes mais frequentes enfrentados pela equipe na história da Libertadores. Ele destacou a importância de enfrentar o racismo, afirmando que não basta apenas discursar sobre o problema, é necessário tomar medidas concretas para erradicá-lo da sociedade.
Raúl Zapag, presidente do Cerro Porteño, respondeu, afirmando que todos os visitantes, incluindo a presidente do Palmeiras, devem ser bem recebidos. Contudo, Buosi contrapôs, enfatizando que o foco deve estar na proteção das vítimas de racismo, ressaltando que é essencial garantir que essas pessoas não sofram mais discriminação e que essa prática deve ser combatida ativamente.
Zapag ressaltou que o problema do racismo não se origina no futebol, mas Buosi argumentou que o esporte é um reflexo da sociedade e que tem um papel fundamental na promoção de mudanças. Ele reiterou que se o futebol tomar iniciativas contra o racismo, poderá contribuir significativamente para a transformação social, destacando a necessidade de ação coletiva para promover uma sociedade mais justa e igualitária.
