O Presidente da República do Brasil, Luiz Inácio Lula da Silva, participou recentemente da convenção nacional do PSB, onde foi oficializada a eleição de João Campos como novo presidente do partido. Durante sua fala, Lula criticou a “extrema direita”, defendeu a importância das instituições democráticas e expressou preocupações sobre possíveis influências externas, particularmente dos Estados Unidos, em assuntos brasileiros.
Lula enfatizou a necessidade de conquistar uma maioria no Senado nas eleições de 2026 como forma de impedir o avanço da extrema direita. Ele ressaltou que a integridade da Suprema Corte está em risco e que a preservação das instituições democráticas é crucial. Em tom de brincadeira, o presidente afirmou que sua motivação e paixão pelo país são fatores que garantirão que a extrema direita não retorne ao poder.
O presidente também comentou sobre as declarações do senador dos EUA, Marco Rubio, que propôs sanções a autoridades estrangeiras que censurarem cidadãos americanos. Lula percebeu essa intenção como uma intromissão nos assuntos internos brasileiros e defendeu a justiça do país em face das críticas, mencionando que nunca atacou a Justiça dos EUA, apesar de suas controvérsias.
Além disso, Lula fez uma menção ao ex-presidente dos EUA, Donald Trump, acusando-o de tentar desmantelar a cooperação internacional em favor de políticas unilateralistas. O presidente expressou que o Brasil não deseja retornar a uma era de Guerra Fria, mas sim promover o livre comércio e respeitar a soberania nacional.
No contexto político, Lula cumprimentou o presidente da Câmara dos Deputados, Hugo Motta, presente no evento, reconhecendo a importância da colaboração entre governo e Congresso, especialmente em meio a impasses sobre questões financeiras. Ele fez referência à sua relação com o PSB e ao ex-governador de Pernambuco, Eduardo Campos, reiterando a significância dessa parceria política.
João Campos, em sua fala, defendeu a continuidade da aliança entre Lula e o vice-presidente Geraldo Alckmin para as eleições de 2026, ressaltando que é fundamental atrair o centro político, em vez de empurrá-lo para a direita. Alckmin também fez uma afirmação sobre a tentativa de golpe que ocorreu após a última eleição, questionando o que poderia ter acontecido se a oposição tivesse vencido.