O Presidente Luiz Inácio Lula da Silva fez comentários sobre a exploração de petróleo na Foz do Amazonas, enfatizando que a falta de autorização do Instituto Brasileiro do Meio Ambiente e dos Recursos Naturais Renováveis (Ibama) impede a realização de pesquisas na área. Durante uma entrevista em uma rádio em Macapá, Lula argumentou a favor da liberação das permissões necessárias para que a Petrobras inicie estudos na margem equatorial do Amazonas. Ele anunciou que uma reunião entre a Casa Civil e o Ibama está agendada para a próxima semana, visando facilitar o progresso das pesquisas.
Lula sublinhou a relevância de investigar as riquezas naturais do Brasil, afirmando que a exploração de petróleo e gás na região pode resultar em recursos significativos para a transição energética do país. A Petrobras tem um plano de investimento de 3,1 bilhões de dólares na exploração da margem equatorial, que se estende do Rio Grande do Norte até o Amapá, com a expectativa de perfurar 16 poços nos próximos cinco anos. Contudo, o avanço deste projeto ainda depende da autorização do Ibama, que não foi concedida até o momento. Além disso, o presidente aproveitou para criticar declarações do ex-presidente dos Estados Unidos, Donald Trump, considerando que suas posições podem afetar negativamente a luta global contra as mudanças climáticas.
Em relação à Conferência das Nações Unidas sobre Mudanças Climáticas (COP30), programada para novembro em Belém do Pará, Lula expressou a esperança de que a Amazônia tenha uma participação significativa no evento. Ele ressaltou a importância de mostrar ao mundo a riqueza e a relevância da região, enfatizando que a Amazônia deve ser um foco central nas discussões sobre meio ambiente e mudanças climáticas, reforçando assim o compromisso do Brasil com a conservação e o desenvolvimento sustentável.
Além disso, Lula comentou sobre sua agenda nos dias seguintes, que inclui a entrega de complexos habitacionais em Macapá e uma visita a Belém do Pará na próxima sexta-feira.