Antes da viagem do presidente à Rússia, foi realizada uma reunião no Palácio do Planalto com o objetivo de discutir as ações relativas à recente fraude no Instituto Nacional do Seguro Social (INSS), a qual impactou milhares de aposentados e pensionistas. O encontro, que durou quase três horas, reuniu ministros e assessores de destaque, entre eles Rui Costa, Gleisi Hoffmann, Wolney Queiroz e Gilberto Waller, além de representantes da Advocacia Geral da União e da Controladoria Geral.
O governo brasileiro enfrenta um cenário crítico, com uma estimativa de desvio de cerca de R$ 6 bilhões, afetando aproximadamente 4 milhões de beneficiários. Durante a reunião, foi enfatizada a urgência de estabelecer medidas de reparação, embora ainda não tenha sido apresentado um plano concreto para a devolução dos valores desviados. A proposta atual é que o reembolso seja realizado na mesma conta em que os beneficiários recebem seus pagamentos mensais, evitando a necessidade de abrir novas contas ou utilizar o sistema Pix.
As autoridades estão trabalhando para aprimorar os sistemas do INSS, na tentativa de prevenir futuros desvios, reconhecendo que a fraude ocorreu devido à negligência nas regras internas sobre a liberação de descontos em benefícios. O governo aguarda para fazer novos anúncios sobre a situação em breve, mas o cronograma de reembolso definitivo ainda não foi divulgado.
Paralelamente, o Senado está se preparando para colher informações do novo ministro da Previdência, Volnei Queiroz, em uma audiência programada para o dia 15 de maio. Esta sessão é vista como um momento chave para esclarecer questões referentes aos desvios e para apresentar um plano de ação mais claro. A participação do Senado é considerada essencial para garantir a transparência e a responsabilidade durante a resolução do caso.
O governo está sendo intensamente monitorado, e espera-se que novos desenvolvimentos sejam comunicados nos próximos dias. A pressão para resolver essa situação é elevada, uma vez que é fundamental restaurar a confiança dos beneficiários do INSS e demonstrar um compromisso com a integridade e a eficiência dos serviços públicos. A forma como a administração atual lidará com essa crise será um indicativo significativo de sua capacidade de gerenciamento em situações de emergência.