No último sábado, o presidente Luiz Inácio Lula da Silva afirmou que está “mais vivo e forte do que nunca” durante um discurso na celebração dos 45 anos do Partido dos Trabalhadores (PT), realizada no Rio de Janeiro. Em sua fala, Lula desafiou aqueles que tentam desestabilizar o partido e sua integridade, enfatizando que a luta do PT é contínua e voltada para a transformação da história brasileira.
Lula compartilhou detalhes sobre o acidente que sofreu, onde bateu a cabeça no banheiro, e relatou que os dias subsequentes foram os mais críticos de sua vida, com médicos alertando sobre os riscos de coma e até mesmo morte. Ele declarou que, após realizar uma série de exames, foi informado de que está totalmente recuperado. Com um tom de celebração, ele informou à plateia, composta por cerca de 3 mil militantes, que está “com a cabeça nova e limpa”.
Durante seu discurso, Lula relembrou a história de perseguições políticas enfrentadas por figuras como Getúlio Vargas e João Goulart, reafirmando sua postura de que não trocaria dignidade por liberdade, mesma frase que utilizou em sua prisão. O presidente criticou a elite do país, que, segundo ele, não aceita o PT por causa dos investimentos significativos em políticas sociais e de inclusão que o partido promoveu, totalizando mais de R$ 300 bilhões.
Lula afirmou que, se não fossem as políticas de inclusão social do PT, os recursos estariam concentrados nas mãos de poucos. Ele expressou seu compromisso de apoiar os mais pobres, trabalhadores e pequenos empreendedores, reiterando que essa é a razão de existir do PT.
Ao final de seu discurso, Lula elogiou a presidente do PT, Gleisi Hoffman, e mencionou a primeira-dama Janja da Silva, destacando a importância do suporte dela em sua vida política. Ele reconheceu os ataques direcionados à Janja, agradecendo-a e reconhecendo o valor de ter uma parceira com quem pode dialogar sobre política.