O presidente dos Estados Unidos, Donald Trump, reafirmou na quarta-feira, 5, que sua proposta para a administração da Faixa de Gaza é amplamente aceita por diversos setores da população. Essa declaração veio um dia após seu anúncio de que o governo dos EUA assumiria o controle da região, sugerindo que os palestinos deveriam se mudar para outros países. Essa proposta gerou uma forte reação negativa em nível global, com a Organização das Nações Unidas (ONU) considerando-a como uma forma de limpeza étnica.
O presidente do Brasil, Luiz Inácio Lula da Silva, criticou a proposta de Trump, caracterizando o líder americano como um político que se destaca por suas declarações bravateiras. Lula também mencionou que os acontecimentos na região, que tem sido cenário de conflito entre Israel e Hamas, representam um ato de genocídio. A ONU alertou que qualquer tipo de transferência forçada ou deportação de pessoas de áreas ocupadas configura uma violação do direito internacional.
Na mesma data, o ministro da Fazenda, Fernando Haddad, apresentou ao novo presidente da Câmara, Hugo Motta, uma lista com 25 projetos prioritários para a administração federal. Dentre esses, 15 ainda necessitam da aprovação do Congresso. Haddad expressou a intenção de ver essas propostas aprovadas ainda neste ano, para evitar complicações na tramitação devido às eleições programadas para 2026.