O presidente Lula emitiu uma declaração oficial na tarde desta segunda-feira, 27 de janeiro, para marcar o Dia Internacional em Memória das Vítimas do Holocausto. “Há exatos 80 anos, o campo de concentração de Auschwitz foi libertado. Auschwitz foi o cenário de uma brutalidade inacreditável, onde um milhão dos seis milhões de judeus que perderam suas vidas sob a selvageria do regime nazista de Hitler” menciona o comunicado.
Em sua fala, o presidente ressaltou os “perigos do extremismo que estão ressurgindo atualmente” e enfatizou a relevância de relembrar os “horrores” do Holocausto. “Recordar suas atrocidades não é apenas um exercício de memória, mas também um sinal de comprometimento com a Humanidade diante dos riscos do extremismo que reaparece nos dias atuais”, expressou Lula, que repudiou tanto os “ataques terroristas” do Hamas contra civis israelenses em outubro de 2023 quanto o que chamou de “genocídio” realizado pelo governo de Benjamin Netanyahu contra o povo palestino.
Em fevereiro do ano passado, Lula foi considerado “persona non grata” em Israel após fazer uma comparação entre a atuação do país em Gaza e o Holocausto. “O que está ocorrendo na Faixa de Gaza e com o povo palestino não tem paralelo em nenhum outro momento da história. De fato, tem: quando Hitler decidiu exterminar os judeus”, afirmou o presidente na ocasião. “Como chefe de Estado do Brasil, reafirmo meu comprometimento na luta contra o antissemitismo e qualquer forma de discriminação. Nunca mais”, finalizou Lula em sua declaração nesta segunda-feira.