O presidente Lula anunciou a nomeação de Gleisi Hoffmann para o cargo de ministra da Secretaria de Relações Institucionais, substituindo Alexandre Padilha. A cerimônia de posse está marcada para o dia 10 de março. A decisão provocou reações variadas, especialmente entre os partidos do Centrão, que expressaram preocupações quanto à capacidade de Gleisi em conduzir diálogos com as legendas centristas.
Gleisi Hoffmann, que já atuou como ministra da Casa Civil durante o governo de Dilma Rousseff, chamou a atenção recentemente ao criticar um projeto aprovado no Congresso dos Estados Unidos. Esse projeto visa impedir a entrada do ministro Alexandre de Moraes no país, e Gleisi descreveu a articulação bolsonarista como um “crime de lesa-pátria”.
A mudança ministerial acontece em um contexto de reestruturação, sendo esta a segunda alteração em menos de uma semana. A primeira alteração foi a saída de Nísia Trindade do Ministério da Saúde, indicando um período de mudanças significativas na equipe do governo. A nova ministra terá como desafio fortalecer as relações do governo com os partidos que compõem a base aliada.
A escolha de Gleisi Hoffmann também levanta questionamentos sobre a dinâmica política no Brasil, especialmente em um momento em que a articulação política é fundamental para a governabilidade. A capacidade de Gleisi de estabelecer conexões com diferentes partidos será acompanhada de perto, considerando as tensões políticas atuais enfrentadas pelo país.
